sábado, 15 de fevereiro de 2014

Período Helenístico


Com o processo de expansão da Macedônia iniciado por Felipe II, Alexandre o Grande continuou a expandir os domínios macedônicos até a Asia Menor,chegando até a Índia. Alexandre, o Grande, foi criado dentro da cultura grega, pois havia sido educado por Aristóteles, um dos principais filósofos da Grécia Antiga. Ele também teve contato também com a cultura oriental dos diversos povos que faziam parte do Império Macedônico. Assim Alexandre também espalhou a cultura helenística, que nada mais era do que uma mistura de valores e aspectos culturais gregos e orientais pelos quatro cantos do Império Macedônico.  Esta fusão de aspectos culturais gregos e orientais é conhecida como Helenismo.
Dotada de complexas obras arquitetônicas, a cidade de Alexandria abrigava uma imensa biblioteca com um acervo superior a 500 mil obras. Outro hábito implementado pelo imperador era a promoção do casamento de seus oficiais e funcionários com mulheres de outras culturas. Com isso, Alexandre procurou singularizar o seu império transformando seu reinado em um campo de interpenetrações culturais.
Com a morte de Alexandre em 323 a.C. teve início o esfacelamento do Império Macedônico. O território foi fragmentado entre generais, enfraquecendo o poder. Aproveitando do enfraquecimento político-administrativo do que restava, Roma conquistou o Império Macedônico no século I a.C.

Houve três importantes escolas filosóficas neste período:
- Estoicismo: ética naturalista , visão unificada do mundo e lógica formal. Principais filósofos:  Zenão de Cítio, Cleanto, Panécio de Rodes, Sêneca e Epicteto.
- Epicurismo: busca da felicidade e da tranquilidade através do conhecimento do mundo (dos desejos, da morte, dos medos e dos deuses) e da moderação dos prazeres. Principal filósofo: Epicuro.
- Ceticismo: a dúvida sobre as coisas do mundo é um dos principais preceitos do ceticismo. Principais filósofos: Pirro de Élis, Arcesilau e Carnéades.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Período Sistemático

O período sistemático foi marcado pelo filosofo Aristóteles, sendo ele um grande sistematizador.Foi a ele atribuída uma das primeiras divisões e compartimentações da filosofia em campos, como a Filosofia Natural, a Lógica, a Ética, a Metafísica, a Política e a Estética.


Aristóteles

Aos 17 anos foi para Atenas, onde conheceu Platão e fez dele seu discípulo. Fundou a escola Liceu, onde estudava fenômenos naturais fazendo experiências. Ele valorizava a inteligencia humana, dizendo que ela era a única forma de alcançar a verdade.Aristóteles também dizia que tudo era composto por quatro elementos fundamentais, sendo eles água, terra, fogo e ar.

As Quatro Causas
Segundo Aristóteles, há quatro causas implicadas na existência de algo:
- Causa material: daquilo que a coisa é feita como, por exemplo, o ferro.
- Causa formal: é a coisa em si como, por exemplo, uma faca de ferro.
- Causa eficiente: aquilo que dá origem a coisa feita como, por exemplo, as mãos de um ferreiro.
- Causa final: seria a função para a qual a coisa foi feita como, por exemplo, cortar carne.

Mais de 2.300 anos depois de sua morte, Aristóteles continua sendo uma das pessoas mais influentes que já viveu. Ele contribuiu para quase todos os campos do conhecimento humano e foi o fundador de muitas áreas novas. De acordo com o filósofo Bryan Magee, "é duvidoso que qualquer ser humano saiba o tanto quanto ele sabia". Entre inúmeras outras conquistas, Aristóteles foi o fundador da lógica formal e pioneiro no estudo da Zoologia, deixando cada futuro cientista e filósofo antecipadamente em débito consigo por suas contribuições para o método científico. Apesar dessas conquistas, a influência dos erros de Aristóteles é considerada por alguns como tendo sido de grande empecilho para o desenvolvimento da ciência. Bertrand Russell observa que "quase todo o avanço intelectual sério teve de começar com um ataque a alguma doutrina aristotélica". Russell também se refere à ética de Aristóteles como "repulsiva", e sobre sua lógica disse ser "definitivamente antiquada como a astronomia ptolomaica".

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Período Socrático




Com o desenvolvimento de Atenas, ela se tornou o centro da vida social, política e cultural da Grécia.A democracia da Grécia possuía duas características principais:

Ele desprezava a política e não se adaptava à vida pública, embora tenha exercido algumas funções no quadro político, inclusive como soldado. Seu método filosófico ideal era o diálogo, através do qual ele se comunicava da melhor forma possível com seus contemporâneos, no esforço de transmitir seus conhecimentos para os cidadãos gregos. Além de legar ao mundo sua sabedoria sem par, ele também formou dois discípulos fundamentais para a perpetuação e desenvolvimento de seus ensinamentos –Platão e Xenofontes -, embora não tenha deixado por escrito o fruto de suas pregações.No início, Sócrates caminhou pelas mesmas veredas dos sofistas, mas ao retomar seus princípios ele os universalizou, empreendendo a jornada típica do pensamento grego. Suas pesquisas iniciais giraram em torno do núcleo da alma humana. Até hoje este filósofo é sinônimo de integridade moral e sabedoria, pois sempre agiu com ética, responsabilidade, e tornou-se padrão de perfeita cidadania.


1º Igualdade a todos os homens adultos perante a lei e direitos, também permitindo a eles participação politica.

2º A democracia ser direta e não por eleição de representantes, garantia a todos a participação no governo, e os que dele participavam tinham o direito de exprimir, discutir e defender em público suas opiniões sobre as decisões que a cidade deveria tomar.
Antes de existir a democracia, Homero e Hesíodo, dois poetas criaram um padrão de educação, próprio dos aristocratas. Esse padrão dizia que eles deveriam ser como heróis que apareciam e mitos (Belo e bom).
Para se contrapor com esse estilo de pensar apareceram os sofistas (primeiros filósofos do período socrático).
Os sofistas foram sábios que atuavam como professores ambulantes de filosofia, ensinando, a um preço estipulado, a arte da política, garantindo o sucesso dos jovens na vida política. Eles ensinavam a arte da retórica.
Os escritos dos sofistas se perderam no tempo, os conhecemos a partir de comentários de Platão, que nos deixa uma visão estereotipada dos sofistas, denominados de charlatães, pois convencem os ignorantes de um saber que, na verdade não possuem.
Para Platão, os sofistas não eram filósofos. Apesar disso, eles deixaram importantes contribuições à filosofia. Foram os primeiros a fazer uma distinção entre a physis (ordem natural) e o nomos (ordem humana). Afirmavam não haver uma verdade absoluta, diziam que o que existia eram opiniões. Protágoras “o homem é a medida de todas as coisas”, significa que, para ele cada homem seria a medida de sua própria verdade.
Eram considerados como portadores de polimatia, ou seja, se posicionavam sobre qualquer assunto. Organizaram um currículo: gramática, retórica, dialética, aritmética, geometria, astronomia e música.


Sócrates

Sócrates foi o pioneiro do que atualmente se define como Filosofia Ocidental. Nascido em Atenas, por volta de 470 ou 469 a.C., seguiu os passos do pai, o escultor Sofrônico, ao estudar seu ofício, mas logo depois se devotou completamente ao caminho filosófico, sem dele esperar nenhum retorno financeiro, apesar da precariedade de sua posição social. Seu trabalho seria marcado profundamente pelos textos de Anaxágoras, outro célebre filósofo grego.

Casado com Xantipa, nunca priorizou sua família, sempre entregue ao exercício dos dons de que era dotado. Sua essência crítica e justa o levava a crer que tinha uma importante missão, a de multiplicar seres igualmente dotados de sabedoria, probidade, moderação. Este caminho o levaria a se chocar com a cúpula dos governantes, na qual conquistaria inimigos e insatisfação. A contundência de sua fala, o rigor de sua personalidade, seu viés crítico e mordaz, suas idéias muitas vezes opostas à estrutura social vigente e o método educativo de que se valia, geraram-lhe antagonistas no seio da estrutura política que então dominava a Grécia.
O comportamento de Sócrates desencadeou em sua prisão, acusado por Mileto, Anito e Licon, de perverter a juventude e renegar os deuses cultuados pelos gregos, trocando-os por outros. Recebendo a oportunidade de advogar a seu favor, diante do tribunal e dos homens, ele se recusou, pois não pretendia renunciar ao que acreditava e ao que pregava a seus conterrâneos. Ele preferia ser condenado pela justiça terrena e preservar, diante da imortalidade, a verdade de sua alma. Assim, optou pela morte, decretada por seus juízes, através do voto da maioria.
Mesmo diante da chance de fugir, arquitetada por seu seguidor Criton, com a complacência da justiça grega, ele recuou, pois não desejava ferir as leis de seu país. Ao esperar a execução de sua sentença, prorrogada por um mês - graças a uma lei que não permitia o cumprimento desta pena enquanto um navio empreendesse uma jornada até Delos, oferecida em cumprimento de um voto -, preparou-se psicologicamente para esta viagem além-túmulo, em conversas espiritualizadas com seus amigos.
Após ter bebido calmamente seu cálice de cicuta, veneno mortal, ele teria dito “devemos um galo a Esculápio”, pois acreditava que o suposto deus da Medicina o tinha libertado da enfermidade conhecida como ‘vida’, liberando-o para a morte. Desta forma ele partiu em 399 a.C., aos 71 anos.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Período Pré-Socrático

Nesse período os filósofos se voltavam para a natureza.Sendo primeiro período dos pensadores gregos.Ele ficou conhecido como período naturalista, pois o interesse dos filósofos era voltado para o mundo exterior, procurar o princípio de todas as coisas.
Como dito anteriormente ele surgiu na Grécia, melhor dizendo nas colônias da Ásia Menor, do Egeu, da Itália meridional e da Sicília.Eles estudavam o mundo exterior e as mudanças que ele está sujeito.

Os filósofos

Tales de Mileto

Mais antigo filósofo grego.Não deixou nada por escrito, mas sabe-se que ensinava que a água era a substância única de todas as coisas e que a Terra boiava no oceano.


Heráclito

Escritor do livro "Sobre a Natureza", é considerado o maior pensador pré-socrático.Suas filosofias eram.
A:Dialética exterior, um raciocinar de cá para lá e não a alma da coisa desenvolvendo-se a si mesmo.
B:Dialética imanente do objeto, situando-se porém na contemplação do sujeito.
C:Objetividade de Heráclito, isto é, compreender o próprio dialético como principio.


Pitágoras

Pitágoras fez com que a educação ética se ampliasse nas escolas e reformasse a política.O pitagorismo diz que tudo é composto por relações matemáticas, ou seja, o número é a essência das coisas.


Zenão de Eléia

Conspirava contra a tirania, acabando preso, torturado e morto.Escreveu várias obras:Discussões, Contra os Físicos, Sobre a Natureza, Explicação Crítica de Empédocles.


Demócrito

O ponto de partida de Demócrito e acreditar nas realidade do movimento porque o pensamento é um movimento.
São características de seu pensamento:
  • Gosto pela ciência, aitíai e viagens.
  • Clareza.Aversão ao bizarro.
  • Simplicidade do método.
  • Arrojo poético.
  • Sentimento de um progresso poderoso.
  • Fé absoluta em seu sistema.
  • O mal excluído de seu sistema.
  • Paz de espírito.
  • Racionalismo, ascetismo, quietismo e adoção de filhos.